O comunismo, o mais terrível inimigo da liberdade, tem vigorosas raízes na Grécia Antiga, com Platão, que identificava a liberdade como ausência de lei, a livre iniciativa com a licença e a igualdade com a desordem. Na sequência, Hegel ampliou as ideias platônicas e modulou a perene revolta contra a liberdade e a razão. É dessa conjunção de tirania e irracionalidade que Marx recolheu os postulados de suas teorias para produzir a doutrina marxista. Assim, o marxismo, que tem base na abstração, ensinou aos trabalhadores a guerra de classes, cujas teses são utópicas, centradas em superstições, falácias e insuperáveis contradições. Esta obra recorre à “alegoria das luzes” e percebe que, enquanto a Revolução Francesa de 1789 emitiu seus clarões libertários para o mundo, acendendo a esperança de um futuro radioso, de liberdade e desenvolvimento para a humanidade, a Revolução Russa de 1917 fez o percurso contrário: produziu a loucura socialista, que anula as liberdades individuais, trata a sociedade como “gado humano” e subordina a vida às decisões do Estado.