Momento em que o cigano vê o grande amor de sua vida e que duraria até a eternidade. Imediatamente, com aquela visão, decidi descer do meu cavalo, de nome Baruk, o mesmo daquele pequeno lugarejo, que me acompanhava há muito tempo, e o amarrei numa árvore. Sempre levava meu violino comigo, assim, comecei a tocar um lamento, um lamento interminável, quando aqueles cabelos que cobriam aquele rosto se viraram para mim. Vi duas lindas esmeraldas extremamente verdes a me olhar. Fui tocando e me dirigindo à direção dela, e ela, parada, com um sorriso de canto de boca. Senti que o universo todo parou como se não existisse o vento, mais nada, era só a grama que eu sentia no meu pisar. Ao olhar aquela guria em minha direção, pude perceber que a mulher que estava falando ao lado dela se calou, acho até que estavam a discutir, e nesse momento, pouco pude perceber a mulher ao lado dela, mas o pouco que percebi era que seus olhos também eram grandes e cor de mel. A meu ver, muito bonita, mas a minha direção era outra.