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Eis que a Musa Claudia Cristina Ferrari Henriques faz a Alexandre Chiconelli Henriques outra revelação ao seu Poeta Alexandre Chiconelli Henriques. Cursando o Doutorado em Brasília, mas morando no ABC Paulista, ir à Faculdade se tornou uma questão logística. Quatorze horas de ônibus ou duas horas de avião? Os dois! Fomos à Brasília de ônibus e voltamos a São Paulo de avião. Muitas são as razões deste livro que serão elencadas jamais em ordem de importância, mas numa mera sequência lógica: declarar eterno amor; manifestar infinita gratidão; registrar nosso testemunho e repensar a vida. O lugar comum é que o céu seja abençoado e que o chão seja pisado. Sem entrar no mérito de que a bomba atômica foi lançada do céu e de que os alimentos vêm do chão, o fato é que lá de cima no céu, é um abismo de incertezas, é um firmamento sem firmezas; só Claudia soube ser um chão de estrelas. Este também é um livro para todo aquele e toda aquela que se acham, respectivamente, o tal e a tal, pois medem a todos de cima abaixo, mas dificilmente suportariam ver o mundo do ângulo celestial. Principalmente porque ali no alto, não tem sudra ou marajá, não tem ignorante ou doutor, não tem barganha nem coalizão; lá estamos literalmente na palma da mão daquilo que faz cada qual, ao seu modo, prostrar-se em oração e rogar compaixão. No que me concerne, eu estive na palma da sua mão, Claudinha Amada, pois só você lá no céu das incertezas é meu chão de estrelas. Yuri Gagarin disse: “fui ao céu e não vi Deus.” da perspectiva espacial. Impressionante termos ido tão além num simples voo nacional.
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Nesta sociedade doente e agonizante de homens misóginose de mulheres misândricas, é obrigatório, é imperioso, é fundamental, é vital o argumento de autoridade que representa a Dra. Simone Chiconelli Henriques. Não apenas por ser graduada em Medicina pela Faculdade de Medicina do ABC, especialista em cirurgia geral pelo Colégio Brasileiro de Cirurgiões e pós-graduada lato sensu em Gestão da Saúde pela Fundação Getulio Vargas. Ainda, não apenas por sua respeitabilidade ter o poder de conquistar o silêncio de homens respeitados e poderosos. Nem mesmo por uma vida inteira de liderança sobre centenas de pessoas diuturnamente rumo à cura de quem padece. Mas, principalmente, pelo exemplo de quem, no lugar de vandalizar e escandalizar, edifica e encanta. E, acima de tudo, pelo testemunho e pelo registro de que o crime não compensa, de que o mundo não é das espertas nem dos espertos, de que a mina do mano não passa de um modismo efêmero e de que a História com H maiúsculo não é das “inhas” nem das quaisquer, mas sim, toda sua, mãe, médica e mulher. Alexandre Chiconelli Henriques
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Isaac Newton provou cientificamente que o branco, enquanto cor, é a fusão de todas as outras cores que vemos. Albert Einstein disse que a ciência sem a religião é paralítica e a religião sem a ciência é cega. Portanto, desta reunião reluzente, eu faço o nosso presente! O vermelho do amor, o verde da esperança, o amarelo da prosperidade, o azul do céu e do mar, conjugados na candura da paz, em nome de um Natal Branco Branquinho, a ti, ao mundo todo, com carinho. Pode parecer coisa de sonhador, notadamente num tempo em que o Natal é reduzido a mais uma de tantas bandalheiras que já somos obrigados a testemunhar dia e noite. Pode aparentar delírio de poeta, mormente num tempo em que a homenagem devida a Jesus Cristo de Nazaré não pode contar com a oração, com a meditação, com a comunhão, com a compaixão, com a reverência, com a decência, com o clamor e, menos ainda, com o amor de uns para com os outros, modo maior de proceder em memória Dele. Pode assemelhar-se com falta de maturidade ou excesso de ingenuidade, principalmente num tempo em que a noite de Natal se contextualiza por crianças disputando brinquedos, no lugar de brincarem juntas; falação insuportável da vida alheia, como se a de quem fala fosse perfeita; elementos que vêm pela mesa farta e pela bebida boa e não pelo anfitrião, o que se prova quando o mesmo faz um brinde solene e escolhe uma música comovente, e os convidados, depois de rirem, caem de boca no que foi servido. Enfim, pode parecer um quixotesco sonho impossível, quando o Natal, no lugar da celebração máxima de virtudes que deveriam conduzir o dia a dia e a vida de todas as pessoas, é reduzido a um feriado qualquer em que todos estão ocupados demais para qualquer consciência. Ocorre que eu tenho a prova de que não pode e nem deve ser assim. A prova chama-se Claudia Cristina Ferrari Henriques, que, mais do que minha mulher amada, é minha musa inspiradora cuja motivação, cujo estímulo, cujo fortalecimento, cujo acalento são os ombros sobre os quais vejo mais longe e dos quais trago a revelação e o testemunho de que o Natal Branco Branquinho é possível e, até mais, é exigível. É devido a um mundo mais carinhoso, mais polido e mais bonito. Que este livrinho traga fundamentos suficientes para que todos os dias, semanas, meses, anos, Natais e toda nossa vida, sejam Brancos Branquinhos, a um mundo com mais carinho.
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Um estudante, no seu ensino fundamental, é acusado de ser incapaz de escrever. No seu ensino médio, não é reconhecido por sua redação, somado à acusação de não condizer com a normalidade. E, pasmem, no ensino superior, não lhe resta outra escolha a não ser a transferência para o período noturno, por força do odioso bullying. Todavia, contraditoriamente, torna-se autor de 12 obras publicadas e galga o grau acadêmico de mestre. Desculpem-me, mas é isso mesmo que entenderam. É exatamente disso que este livro vai tratar, do Mestre, apesar da Escola. Sim! Apesar de uma escola enviesada, ideopata e anticientífica. Porque a ciência, quando muito bem feita, não tem lado, caminhos, dogmas, mas faz perguntas. Resumindo: não é impositiva, mas demonstrativa. Desculpem-me novamente se a vida escolar deste mestre não apontou caminhos, tampouco inspirou perguntas ou mesmo algumas demonstrações. Por isso e por tanto, este é o livro do “Mestre, apesar da Escola”.
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Ouso afirmar que não existe homenagem maior à razão do que a frase “penso, logo, existo.” de René Descartes. Todavia, indago, que tipo de razão, no sentido insensível da palavra, pode ter num poeta escrever à mão e no espaço de dois anos e três meses, mais de cem cartas de amor para sua musa, todas lindamente estampadas com cenas antologicamente românticas, devidamente postadas e entregues via Serviço dos Correios, em plena era da internet? Ainda, indago, que sorte de razão, no mesmo emprego cruel do vocábulo, pode haver num jovem escritor que, apesar de marcado por mais cicatrizes e calos do que muitos idosos trabalhadores, no lugar de desviar para a vingança, persevera no amor? Diriam, nenhuma! Eis aqui a proposta de nossa décima primeira obra juntos! Porque na verdade, é desumana esta dicotomia razão vs amor! É insensível uma razão não ser constituída de amor, no sentido de contrária ao mal, e é impensável um amor não ser praticado razoavelmente, no sentido de contrário a abusivamente! O coração não bate sem ordem do cérebro e o cérebro não pensa sem sangue do coração! Portanto, com a autoridade das referidas marcas, muito maior do que a autoridade dos títulos acadêmicos, repropomos: No amor, são desnecessárias dicotomias, pouco com ele é tudo e muito sem ele é nada, nele, só há o entendimento acolhedor e a compreensão inclusiva. A verdade é que tem razão quem tem coração!
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Este livro é uma antologia de canções de amor que somam mais de 400 versos de pura comoção e puro sentimento, adaptadas por mim, do francês e do inglês para o português, sob a batuta da minha professora de francês Sonia Gigeck e da minha professora de inglês Carla Machado, ao tempero da minha personalidade e do meu estilo, porém, evidentemente, sem fugir aos sentidos originais. Mas, sobretudo, um livro que, incapaz de olvidar ou ignorar a eterna e consagrada Edith Piaf, se intitula e se coloca um livro ao amor em nome de uma vida cor de rosa. Assim sendo, antologia é a definição precisa para este livro, já que designa o estudo das flores e a seleção ou a coleção das melhores flores. Ainda, é um livro de resistência, sobrevivência e perseverança, pois enquanto este mundo se acaba em obscenidade, promiscuidade, toxicidade e criminalidade, eu permaneci no meu apartamento de 36 metros quadrados, ora conectado com a professora Sonia, ora conectado com a professora Carla, que também permaneceram em seus modestos lares, lutando não apenas pela qualidade linguística deste livro, mas, sobretudo, pelo amor como língua universal. Eu sou entre os que pensam e entendem que uma obra é a prole e a alma eternizadora do autor, sendo assim, peço licença para proclamar às minhas amadas professoras Sonia e Carla: queridas professoras, não são as senhoras, damas dos livros, dos estudos e do conhecimento, que precisam que eu explique que entreguei em suas mãos a minha prole e a minha alma, o que nos une com uma intensidade e uma sublimidade extremamente singulares, existem cônjuges e parentes que não se entregam o que nós nos entregamos, por isso, peço que deem-me a graça de concluir que essa nossa união c’est l’amour e this is love. Nós três poderíamos estar escolhendo entre direita e esquerda, nós e eles, direito e justiça, céu e inferno e personificando uma tesoura a romper com tudo e todos, mas, se havemos de ser um instrumento, que seja a caneta do escritor, a gravar nos corações a rosa do amor.