Ainda à procura de seu espaço neste enorme, estúpido e brutal  globo azul, Lia e seus pais tentam se manter satisfeitos com um governo não muito justo. O mais ou menos parecia ótimo, até que um menino de mochila amarela bate na porta de sua casa, diz que algo precisa mudar e a convence de que a França merece  muito mais do que lhe é dada. Com um ou dois tropeços no meio  do caminho, os dois e um garoto loiro e magricelo procuram lutar  contra uma trindade de monarcas nada comum ou democrática: a Morte, o Tempo e o Amor. E enquanto um mistério decisivo assombra Versalhes, ironicamente, a esperança de toda a nação  parece estar posta sobre três crianças assustadas que, no final das  contas, só querem mesmo ser crianças.