Neste livro, a intenção é clara: celebrar a palavra! Regozijar-se com ela na vastidão de versos e prosas sobre a realidade irresistível de Águas Claras, cidade plurifacetada de beleza vertical e horizontes admiráveis. Instigar a imaginação do leitor a ponto de fazê-lo idealizar personagens característicos do mundo urbano circulando pelas avenidas, bulevares, ruas e praças. Incitar que ele (o leitor) bisbilhote,  desavergonhadamente, a vida dos outros (doce comichão

irrefreável!), espione as minúcias do cotidiano, sobretudo quando se trancam as portas, cerram-se as cortinas e não temos acesso às particularidades e

aos devaneios de pessoas que julgamos normais; geralmente, o que não está patente é patético, e essa é a melhor parte para observar, pois, invariavelmente, nos reconhecemos nessas figuras. Mas O QR CODE DA CIDADE – (in) confidências (im)PUBLICÁVEIS DO HOMEM-CLICHÊ celebra e se estende

além dos muros de Águas Claras, move-se por temas afáveis, como amor e a infância, e outros pungentes, como a pandemia e a morte. Ou seja, a obra é um convite à vida e a todas as suas exigências mais prementes.