O pecado, em seu sentido mais profundo, não é mais do que a vontade pervertida porque “Deus não mandou ninguém agir como ímpio e a ninguém deu licença para pecar” (Eclo. 15,21).
“Ora, se eu faço o que não quero, então não sou eu quem age, mas sim o pecado que habita em mim” (Rm. 7,20). Portanto, “Não fique muito seguro do perdão, a ponto de amontoar pecados” (Eclo. 5,5). “Ponde em prática a Palavra e não vos contentei em ouvi-la apenas, enganando-vos a vós mesmos” (Tg. 1,22).Precisamos parar de arrumar confusões espirituais em nossas vidas que nos levam diretamente ao pecado, em contraponto ao desejo de nossa salvação e consequentemente a perda da graça alcançada no batismo e da salvação divina porque, no mundo em que habitamos hoje, com seu ritmo frenético de vida, com mais acesso às informações e com as novas tendências, parece que o homem deixou de lado a contrição e considera que o pecado e o inferno estão “fora de moda”, mas isso não é verdade.
Esse paralogismo pode e deve ser corrigido o quanto antes, custe o que custar, pois está levando nossas almas à morte eterna, direcionando-as direto para o inferno.Este livro pretende acender a luz de alerta até que se corrija este efeito pernicioso em nossas vidas, e isso tem um preço que não pode ser parcelado em suaves prestações porque exige uma tomada urgente de decisão.“Vós estáveis mortos em vossos delitos e pecados!” (Ef. 2,1a)