As palavras que constituirão a estrada do “Andarilho Cego” nas páginas deste livro representarão a ousadia de um autor que colocou os seus próprios pés como a caneta principal para escrever e fotografar os rastros que marcam a trajetória da vida de um homem que vocifera os gritos da humanidade para encontrar eco da sua existência e saber que não mora sozinho em casulo global, minado de sensações noturnas que o medo lhe permite experimentar. Com atrevimento que lhe é peculiar, ousa e provoca os leitores a colocarem os seus pés nesta mesma estrada e, com o silêncio devido, ouvir baixinho os gritos em cada pegada deixada no chão para simbolizar que há esperança na próxima cidade. Nesta estrada longa e solitária, haverá hora em que o chão se confundirá com as veias do coração que caminham apressadas para encontrar novas encruzilhadas e mirar outros horizontes. Se você também for uma pessoa inquieta com a beleza do amor, da vida e tem os pés plantados no universo da esperança, talvez sejamos irmãos que gritam as mesmas dores do mundo e cantam os mesmos louvores da alma. Este livro é um conto às estrelas de bela alma, além de ser um convite para você visitar o ofegante coração da humanidade.